terça-feira, 19 de julho de 2011

10 coisas que você precisa saber antes de comprar uma TV de alta definição

Veja como enxergar além dos truques das lojas, economizar e ainda assim encontrar o aparelho ideal para você.

Televisores de alta definição  tem percorrido um longo caminho nos últimos dois anos. Em 2008 uma HDTV com resolução 1080p ainda era um item de extremo luxo; hoje em dia, praticamente faz parte dos modelos básicos (necessários para exibição de um disco Blu-Ray). Os modelos com iluminação LED estavam começando a aparecer e os preços eram astronômicos. Atualmente, esses modelos estão um pouco mais acessíveis, e os preços despencaram em comparação à época. 

Os recursos das TVs modernas são muito diversificados. Alguns modelos tem conexão com a web, e vêm com um software embutido que permite fácil acesso a sites populares na Internet como Netflix, Twitter e Youtube.  O suporte para exibição de fotos, músicas e vídeo cresceu muito, mas varia de acordo com o fabricante e os modelos. Isso é algo que pode ser facilmente verificado online, juntamente com as informações sobre as opções de conectividade (por exemplo HDMI, video componente e outras entradas incluídas, e como elas combinam no formato e no número de recursos de mídia que têm). 

Essas e outras mudanças nos aparelhos de alta definição definitivamente afetaram o que é visto nas lojas quando o consumidor procura uma HDTV. Muito do que foi aconselhado no passado ainda se aplica, mas há alguns pontos novos para prestar atenção na hora de fazer a compra.

 

1. Esqueça as noções antigas sobre as TVs de tela fina

Antes era mais fácil perceber a diferença entre uma televisão de plasma e um modelo LCD. As plasmas eram maiores e com uma "imagem de cinema", resultado da capacidade de alcançar tons de preto muito mais escuros e lidar com movimentos muito rápidos. Em comparação as telas LCD  eram menores e muito mais brilhantes. Mas essas distinções estão desaparecendo em aparelhos de 40 a 50 polegadas, especialmente com a chegada de LCDs que usam iluminação traseira "full-array" com escurecimento local (em contraste à iluminação LED mais barata, mas menos atrativa). 

O escurecimento local – a habilidade de escurecer LEDs individuais ou grupos de LEDs em determinada parte da tela para produzir tons mais escuros – permite que o aparelho exiba tons de preto mais intensos, e esse tipo de característica tem aparecido na categoria de aparelhos de 46 a 50 polegadas, antes dominada pela plasma. Logo, não julgue uma TV apenas pela espessura.

 

2. Leve em conta o consumo de energia

Essa distinção entre plasma e LCD se tornou ainda mais significante nos últimos anos. Aparelhos LCD sempre consumiram menos energia do que as plasmas, mas os modelos LCD com iluminação LED são ainda mais econômicos e são mais eficientes do que as tradicionais LED com iluminação CCFL (lâmpadas fluorescentes). Se o consumidor assiste muita televisão, é mais recomendável, pagar um pouco mais por uma televisão LED, a economia virá na conta de luz.  No geral, vale o conselho: pesquise o consumo de energia de qualquer eletrodoméstico, inclusive TVs, antes de comprar.

 

3. Leve seu próprio material de teste

Muitos dos problemas que aparecem no uso cotidiano não vão estar aparentes nos vídeos contínuos ou na programação ao vivo que é demonstrada na loja. Como já foi dito, o teste ideal é usar um filme em Blu-Ray em um aparelho conectado à televisão a patir de um cabo HDMI.

Se a TV for usada para exibir conteúdos de outras fontes, leve qualquer dispositivo que possa ser conectado na televisão, desde drives USB (leitores de cartão SD estão se tornando cada vez mais raros) até filmadoras, netbooks ou mesmo telefones celulares. Converse com o vendedor da loja para permitir que esses dispositivos sejam plugados – e use conteúdos que exijam muito do aparelho, como alguns exemplos a seguir.

 

4. Procure por artefatos nas imagens

Fique de olho em imagens que tremem levemente quando na verdade deveriam estar perfeitamente estáticas. As linhas retas em prédios ou paredes de tijolos parecem "dançar"?

cidade
Algumas televisões podem exibir linhas retas que tremem quando a imagem se move

Verifique também se há um efeito moiré em certos tecidos ou superfícies com texturas, como uma parede de tijolos. Ambos são problemas (artefatos) indesejáveis, que prejudicam a qualidade de imagem.

 

5. Examine as imagens com movimento

Nesse caso, deve-se procurar por problemas similares decorrentes da forma como a TV trata imagens em movimento. Você vê sombras fixas quando a câmera se move de um lado para o outro (o que pode acontecer em alguns televisores LED com iluminação nas bordas)? Os detalhes aparecem borrados? Nos testes em laboratório com as HDTVs, a performance em movimento se tornou um grande diferencial entre os dispositivos. 

Novamente, esse já foi um ponto forte das TVs de plasma, mas agora temos LCDs com taxas de atualização cada vez maiores (240Hz e até 480Hz, contra os modelos com 60Hz ou 120Hz de alguns anos), além de algumas tecnologias proprietárias para lidar com o movimento. Contudo, não aceite simplesmente os números ou o apelo do mercado. Faça seus próprios testes.

 

6. Coloque o aparelho no modo de uso “doméstico”

Quase todos os modelos de HDTV atuais possuem assistentes de instalação que permitem configurar o aparelho para uso doméstico ou demonstração em lojas, e é quase certeza que a TV que você está vendo na vitrine está neste último modo.

plantaCertos aparelhos podem borrar essa planta ao exibi-la em movimento

O modo de demonstração para lojas coloca o brilho muito alto, já que os consumidores são atraídos por imagens brilhantes. Mas em uma sala de estar escura a mesma imagem pode parecer clara demais. Peça ao funcionário da loja para ver o aparelho funcionando no modo de uso doméstico (geralmente é possível alterar a configuração no menu da televisão).

 

7. Inspecione as configurações pré-definidas

A maioria das HDTvs possuem modos pré-definidos de imagem que ajustam os controles mais importantes (brilho, contraste, tons e outros) para otimizar a exibição de jogos, esportes, filmes e daí em diante. Confira essas configurações; grande parte dos menus permite que o usuário veja como as mudanças afetam o que está sendo exibido. Certifique-se que o aparelho permita que sejam criadas configurações customizadas caso não concorde com o gosto do fabricante.

 

8. Observe o tom de pele que está sendo exibido

As cores que estão sendo mostradas na TV estão boas? Um bom jeito de verificar isso é assistir a clipes com pessoas e usar os controles de imagem da televisão para fazer com que o tom de pele pareça mais natural e agradável – e então ver se o resto da imagem também está bem representado.

AstrosAtente aos tons de pele: à direita o desejável e, à esquerda, com aspecto de pele "queimada de sol"

Se a cena tem muitas cores brilhantes, certifique-se que as pessoas não pareçam estar queimadas de sol– um problema comum quando algumas cores são muito saturadas.

 

9. Não use desenhos animados nos testes

Há uma razão pela qual muitos vendedores preferem exibir filmes de animação nos aparelhos – e não é por simpatizarem com eles. Os atuais filmes gerados em computador ficam ótimos em quase todas as telas modernas.  É muito melhor escolher filmes de ação ou programas de televisão, que geralmente não são desenvolvidos visando a perfeição. O mesmo acontece em cenas de games: a não ser que o usuário tenha planos para jogar muitos games na TV, não é preciso prestar atenção aos vídeos de demonstração dos jogos.

 

10. Veja e ouça

Infelizmente, a maioria das grandes lojas exibe dezenas de televisores de alta definição nos departamentos, então não é possível ouvir o som de um aparelho específico. Se o objetivo é acoplar um sistema de home theater ou alto-falantes externos à TV, isso não é um problema. 

Mas caso você esteja planejando usar o sistema de som do próprio aparelho, veja uma maneira de testá-lo com um filme em Blu-ray que mostre suas capacidades de som surround. Felizmente, os sistemas integrados tem melhorado muito nos modelos mais recentes, com alto-falantes mais robustos e uma capacidade de simulação surround cada vez melhor. Mas, novamente, não julgue o aparelho somente pela quantidade ou tamanho dos alto-falantes – ouça você mesmo.

Fonte: Yardena Arar, PC WORLD/EUA
Publicado em: 27-08-2010

O que importa na hora de comprar uma TV de alta-definição

Quanto o assunto são TVs, tamanho é documento. Mas isso não significa que maior seja sempre melhor.

Fabricantes de TVs adoram alardear números impressionantes, como taxa de contraste e tempo de resposta. Mas geralmente é difícil entender exatamente o que estes termos significam, e algumas vezes é impossível compará-los com os números de uma TV de um concorrente. Então, na hora de comprar uma TV, concentre-se em encontrar um modelo com o tamanho certo para a sua casa.

 

O que não importa

Taxa de contraste: na teoria esta medida indica a diferença entre o tom mais escuro e o mais claro que a TV consegue reproduzir, já que para nós imagens com alto contraste parecem mais realistas. Infelizmente, os fabricantes fazem a medida por conta própria, sem nenhuma padronização nos testes. Portanto, a taxa de contraste não pode ser considerada nem de longe um indicador confiável da qualidade de imagem de uma TV.

Tempo de resposta: é o tempo que a TV leva para “mudar” um pixel de uma cor para outra, como de preto para branco e depois preto de novo, ou de um tom de cinza para outro. Um menor tempo de resposta evita o efeito de “borrão” ou “fantasma” em imagens com objetos em movimento.

Entretanto, a não ser que você leia as letrinhas miúdas, não fica claro qual medida o fabricante está anunciando (a transição preto-branco-preto no geral leva duas vezes mais tempo do que cinza-cinza). E hoje em dia a maioria das TVs tem um tempo de resposta bom o suficiente para que você não precise se preocupar com isso.

 

O que às vezes importa

Taxa de atualização: é a velocidade com que a TV redesenha a imagem na tela, e no geral só se aplica a TVs LCD. A diferença entre uma TV com taxa de atualização de 60 Hz para uma de 120 Hz é tremenda, mas além disso ela não importa muito. Já vimos TVs de 120 Hz ganharem de modelos de 240 Hz em nossos testes de movimento, porque a interpolação de quadros usada nos modelos de 240 Hz cria artefatos que causam um “engasgo” no movimento.

 

O que realmente importa

Tamanho: isso é realmente importante, mas não do jeito como você está pensando. A maioria das pessoas quer a maior TV que pode comprar, mas se sua sala de estar não tiver o espaço necessário entre a tela e o sofá, você pode acabar com uma qualidade de imagem inferior. Ou seja, sua mãe estava certa: não se deve sentar muito perto da TV, já que em telas grandes é possível ver as linhas que compõem a imagem. É como sentar lá na primeira fila no cinema.

O cálculo da distância ideal não é complexo. Primeiro converta o tamanho da tela em polegadas para centímetros, multiplicando ele por 2,5. Ou seja, uma tela de 42 polegadas tem 105 cm. Depois, multiplique esse valor levando em conta a resolução da tela, HD (720p) ou Full HD (1080p). Uma TV HD deve ter o valor multiplicado por 3, ou seja, a distância ideal do sofá até a tela é de 3 metros e 15 cm. Já nos modelos Full HD, multiplique por 2. Nesse caso, a distância ideal deveria ser de 2 metros e 10 centímetros.

Fonte: Patrick Miller, PCWorld EUA
Publicado em: 11-07-2011

O que importa na hora de comprar uma impressora?

Não importa se ela é laser, multifuncional ou jato de tinta: ignore a velocidade e concentre-se nos custos de impressão.

Ao comprar uma impressora, você tem que pensar a longo prazo. Preste atenção a coisas como o rendimento dos cartuchos, medido em número de páginas, o custo de cada um deles e se ela é capaz de imprimir nos dois lados de uma folha de papel. Com isso, você poderá ter a certeza de que aquela impressora baratinha não irá custar uma fortuna com o passar do tempo.

 

O que não importa

Velocidade de impressão: os números anunciados pela maioria dos fabricantes deveriam ser indicativos que quanto tempo uma impressão irá demorar, mas geralmente eles são calculados usando métodos que não refletem as condições de uso no mundo real. Por exemplo, a impresora pode estar em um modo “rascunho” durante o teste, o que resulta em maior velocidade, embora a maioria das pessoas imprima em modo normal. Ou o fabricante pode omitir o tempo necessário para imprimir a primeira página, já que isso inclui um atraso por causa do processamento da imagem. Infelizmente, este mesmo atraso é uma realidade inevitável no dia-a-dia de qualquer usuário.

Há métodos mais realistas de cálculo da velocidade de impressão, como a norma 24734 do ISO/IEC, chamada “Laser Quality Print Speed” (Velocidade de Impressão com Qualidade de Laser), que imprime em modo padrão e inclui o tempo necessário para produção da primeira página. Infelizmente, os fabricantes quase nunca incluem estes números em seu material de divulgação.

O que às vezes importa

Ciclo mensal: este número indica a carga de trabalho que uma impressora pode aguentar, e é importante para empresas ou usuários que exigem mais de suas máquinas. Algumas impressoras de baixo volume, como a que você provavelmente tem em casa, sequer tem um ciclo mensal definido.

Se a impressora tem um ciclo mensal de, digamos, 20 mil páginas, você pode estar certo de que ela foi feita para pegar pesado. Mas você não usa seu carro na potência máxima o tempo todo, e não irá fazer isso com sua impressora: o volume real que você deve esperar é apenas uma fração do ciclo indicado, entre 10 a 25%.

Resolução de impressão: a verdadeira resolução de uma impressora se tornou menos importante à medida em que os fabricantes manipulam o tamanho, posição e forma dos pontos que compõem a imagem para aumentar sua qualidade sem ir além da resolução mais comum de 600 x 600 dpi (dots per inch, ou pontos por polegada). Se você encontrar palavras como “otimizada”, interpolada” ou “até” ao lado do número, pode ter certeza de que ele foi manipulado. Se você encontrar uma impressora capaz de realmente atingir uma resolução de 1200 x 1200 dpi, algo que ainda é raridade hoje em dia, irã notar que ela é capaz de produzir texto e imagens notavelmente mais nítidos.

Resolução do scanner: encontrada em multifuncionais, e assim como a resolução de impressão pode ser manipulada. Para conhecer o valor real procure o termo “resolução óptica”, mas tenha em mente que para a maioria dos usos uma resolução de 300 dpi é suficiente. Ir além disso resulta em mais tempo para escanear uma página, arquivos maiores e uma imagem que não é necessariamente melhor. Novamente, se você encontrar as palavras “otimizada”, interpolada” ou “até” ao lado do número, pode ter certeza de que ele foi manipulado.

O que realmente importa

Duplexação automática: uma impressora com este recurso é capaz de imprimir nos dois lados de uma página automaticamente, o que economiza papel e dinheiro. A duplexação manual (geralmente auxiliada por avisos na tela ou na impressora dizendo como e quando virar o papel) é melhor que nada, mas a maioria das pessoas a considera um incômodo.

Rendimento por página: todos os cartuchos de tinta e toner tem um número que indica quantas páginas podem ser impressas antes que eles se esgotem. Este número costumava variar muito, mas esforços de padronização por entidades como o ISO/IEC ajudaram a torná-los comparáveis. Ainda assim, os resultados podem variar, dependendo do que você costuma imprimir e com que frequência.

Sabendo o rendimento, fica fácil calcular o custo por página de um cartucho. Basta dividir seu preço pelo número de páginas. Ou seja, um cartucho preto de R$ 39,90 que imprime 200 páginas tem custo por página de aproximadamente R$ 0,20. Leve isso em conta na hora de comprar uma impressora: um modelo com custo por página menor resulta em economia a longo prazo.

Cartucho completo ou “starter”: muitas impressoras baratas vem equipadas com cartuchos de tinta ou toner em tamanho “starter”, que tem menor capacidade do que os cartuchos vendidos separadamente: alguns são suficientes para apenas 10 ou 20 páginas. Muitas vezes eles são anunciados como “brinde”, sem que a diferença seja especificada.

Ou seja, logo logo você precisará comprar cartuchos novos, e o barato acaba saindo mais caro. Por exemplo, se uma impressora jato de tinta usa 4 cartuchos (preto, magenta, ciano e amarelo) e cada um custa R$ 34,90, em pouco tempo você precisará desembolsar mais R$ 139,60 para continuar imprimindo. Leve isso em conta na hora de comparar os preços.

Fonte: Melissa Riofrio, PCWorld EUA
e Rafael Rigues, PCWorld Brasil
Publicado em: 18-07-2011

sábado, 16 de julho de 2011

Os cuidados para não adquirir um pen drive Kingston falso

Não seja enganado na hora de comprar um pen drive Kingston, fuja dos falsos.

Os pen drives  são a evolução do disquete. Fáceis de carregar e com alta capacidade de armazenamento, esses aparelhos estão por toda parte. Seus preços vêm caindo há algum tempo, enquanto novos, com capacidade aumentada, são criados na mesma proporção. Junto com essa tecnologia em evolução, um problema que assola hardwares e outros produtos em geral também atingiu os pen drives: a falsificação.

Os pen drives  da marca Kingston são os mais vendidos e, consequentemente, são os que mais sofrem com essa falsificação. Por isso, ao comprar um falso, você poderá ter uma série de problemas, como o pen drive não conter a quantidade de armazenamento indicada na embalagem ou então ter seus arquivos corrompidos. Também existe a falsificação em que a carcaça de um Kingston é colocada por cima de um pen drive genérico.pendrive Kingston 1GB Black As evidências na hora da compra são perceptíveis apenas quando verificada com atenção a embalagem. Características podem ser observadas na embalagem e no próprio pen drive. Caso você possa comparar, veja que um pen drive falso é mais leve do que o original e não possui a luz verde que indica atividade. Além dessa atenção necessária, há uma série de dicas para seguir ao comprar um pen drive. Confira:

  • Exija a nota fiscal quando comprar um pen drive. Ela é a sua garantia, caso ocorra algum problema;
  • Nunca compre o produto em lugares duvidosos, como camelôs, por exemplo;
  • Apesar das embalagens falsas serem quase perfeitas, as originais são embaladas à vácuo. Fique atento;
  • O pen drive original exibe o nome "Kingston" quando é conectado à USB do computador;
  • O pen drive original da Kingston possui o número de série no conector metálico;
  • Desconfie de preços abaixo do normal, principalmente em pen drives de alta capacidade, como os de 128GB.

A Kingston também disponibiliza um serviço chamado , que permite ao usuário descobrir se o seu pen drive é falsificado ou não. Basta olhar no número de série exibido no conector e digitá-lo.

Fique atento aos detalhes

Embalagem de um Pen drive falso:pendrivefalsoVeja que na embalagem falsificada, foi inserido um "8" manualmente na embalagem

 

O original à esquerda e o falso à direita.pendrives No detalhe a inscrição feita à laser no pendrive original. O falso não possui.

 

Fonte: Superdownloads
Publicado por Rodrigo Lima
Em 14-04-2010

sábado, 9 de julho de 2011

Qual a diferença entre um cracker e um hacker?

Depois das recentes (e frequentes) ações que deixaram vários sites (inclusive do governo federal) fora do ar, uma expressão passou a fazer parte do dia-a-dia das pessoas: ataque de hackers.

Muito embora a grande maioria dos indivíduos não saiba exatamente o que é um hacker, medo e desconfiança foram os sentimentos que tomaram conta do público, estimulados em grande parte pelas matérias veiculadas pela imprensa comercial. Exageradas? Sensacionalistas? Parciais?

Durante a 12 ª edição do Fórum Internacional do Software Livre (FISL12), que aconteceu em Porto Alegre de 29 de junho a 2 de julho, esse foi um assunto recorrente em várias mesas e rodas de discussão, sempre tendo como pano de fundo o Marco Civil da Internet e a votação do Projeto de Lei 84/99, conhecido como o AI-5 Digital, que deve acontecer nos próximos dias.

Sérgio Amadeu da Silveira, militante do movimento Software Livre e defensor da inclusão digital no Brasil, participou de várias discussões e não perdeu uma só oportunidade para falar a respeito do assunto, aproveitando sempre para desmistificar os tais “ataques”, que tanto espaço ganharam na mídia.

“Os ataques que aconteceram no Brasil são ataques pífios, a partir de softwares já conhecidos na rede, que desabilitaram alguns sites do governo. Todos tinham falhas de segurança homéricas, e só por isso caíram. No site da Receita Federal, por exemplo, não fizeram nem cócegas”, afirmou Amadeu.

Sociólogo e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, Sérgio Amadeu passeia com total desenvoltura sobre conceitos teóricos, utilizando, contudo, um vocabulário simples para explicar o que precisa ser explicado. E essa proposta parece ter “contaminado” inclusive o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que esteve no FISL e disparou: “Hackers são grafiteiros, e crackers são pichadores. Não vamos confundir um com outro!”.

A comparação faz sentido, e de acordo com Sérgio Amadeu basta prestar atenção no comportamento de cada comunidade para entender sua lógica: “Repare: o cracker destrói; o hacker constrói”, afirmou.

O termo hacker, na verdade, deriva da palavra “hack”, que significa cortar com precisão. Os “hackers” são membros de uma comunidade que surgiu nos anos 60, com forte influência na contracultura norte-americana, e desde o princípio esta metáfora era utilizada para designar os desenvolvedores de códigos, que resolviam de maneira precisa e criativa problemas lógicos e matemáticos. “Era um grupo de pessoas, que acreditava que a liberdade era fundamental, que as pessoas devem fazer o que elas acham que é bom, que devem superar desafios o tempo todo, estar dispostas a aprender. Quando superam o desafio, compartilham o resultado com a sua comunidade”, explicou Sérgio Amadeu, acrescentando que essa forma de agir estimulou a construção de uma “ética”, que guia a relação entre todos os que participam da comunidade.

Trata-se, portanto, de um comportamento que segue a lógica da internet: uma rede sem dono e sem locais obrigatórios de acesso, que tende a ser universal sem ser totalitária, que cria e compartilha, que descobre e disponibiliza. Tanto que, de acordo com Sérgio Amadeu, os hackers estão no coração do movimento do software livre.

E é essa prática de criar e compartilhar conteúdo e tecnologia na rede que tanto incomoda a indústria do copyright e as operadoras de telefonia, que de acordo com Amadeu se beneficiariam com o controle da rede. Ele defende que para eliminar esse grau de liberdade é necessário que se promova um ataque aos hackers, e para isso, confundem hacker – que é essa cultura de compartilhamento de descobertas e avanços – com a cultura da invasão, relacionada aos “crackers”. “Esses moleques do LulzSec, que assumiram os ataques às páginas do governo, não são hackers. Eles usam programas criados por outras pessoas e não sabem programar. São, na verdade, usuários avançados de software”, justifica.

Segundo explica, todo esse processo de divulgação dos ataques aos sites governamentais tem como objetivo alavancar uma proposta de aprovação da lei que pretende deter e, mais que isso, punir os chamados “crimes da internet”, antes mesmo que se discuta direitos e deveres de usuários na rede, ou seja, o Marco Civil da Internet.

“Trata-se de uma armação de quinta categoria. Claro que é importante que se crie uma lei de crimes na rede, mas é necessário que seja muito precisa, para não cometer injustiças e arbitrariedades, e não ser usada de maneira indevida”, explica Amadeu, para quem isso só será possível depois de se discutir os direitos de cada um na rede.

Discordando de algumas teorias que circularam pelas listas de discussão, insinuando que todas as invasões que ocorreram seriam, na verdade, uma auto-sabotagem do governo para acelerar um processo de reforma e controle na internet, Amadeu acredita que a relação entre os fatos existe, com certeza, mas não se trata de auto-ataque.

Para ele, seria muita coincidência, justamente uma semana após uma convenção onde o presidente da Febraban clamou por uma lei dura contra os crimes na internet, começarem os ataques. “Logo depois, a revista Época, publicou, equivocadamente, uma manchete: “Os maiores ataques que já ocorreram” – o que não é verdade. E foi uma matéria sensacionalista. Ninguém do ‘outro lado’ foi ouvido, e na sequência desta matéria começaram a pipocar publicações em outros jornais. Foi assim que se criou essa confusão toda, e uma das poucas vozes sensatas no meio de todo esse tumulto foi, justamente a do Ministro de Ciência e Tecnologia, que se manteve tranquilo e chamou atenção para a diferença entre hackers e crackers”, concluiu Sérgio Amadeu. Para ele, o governo não promoveu os ataques, mas a imprensa comercial aproveitou-se deles.

Fonte: Pontão Ganesha
Publicado em 08-07-2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tudo o que você precisa saber sobre os novos HDs de 3 Terabytes

Discos tem espaço de sobra, mas a instalação não é tão simples quanto deveria. Veja o que é necessário fazer se você planeja colocar um deles em seu PC, e se eles valem o esforço.

Estamos acostumados a esperar que a capacidade dos discos rígidos aumente com o passar do tempo. Mas agora que os primeiros modelos com capacidade de 3 Terabytes (3 TB) chegaram ao mercado, os usuários estão tendo de enfrentar alguns desafios: estes discos podem tem problemas com algumas “gavetas” externas e PCs menos recentes, que não estão preparados para lidar com eles. E mesmo que você consiga fazê-los funcionar, pode ser que eles apareçam no PC como dois HDs, um de 2.2 TB e um de 800 GB, em vez de um disco único.

O endereçamento é o problema

A raiz de todo o problema é a forma como PCs menos recentes (e aqui nos referimos a praticamente qualquer máquina fabricada antes de janeiro deste ano) organizam, ou “endereçam”, os dados no disco. Pelo sistema “legado” vigente até pouco tempo, chamado MBR (Master Boot Record), a capacidade máxima é definida pela fórmula 2³²*512, que dá 2,199,023,255,552, ou 2.2 Terabytes.
O número 2 indica um sistema binário, 32 é o número de bits que o endereço de um bloco de dados no disco pode ter, e 512 é o número de bytes em um bloco de dados. Se a BIOS, drivers, controladora de disco, ou sistema operacional de seu PC ainda seguirem esta fórmula, você terá problemas ao instalar e usar um HD de 3 TB.
Esta situação poderia ter sido evitada se toda a indústria de computadores tivesse se preparado para o futuro após os problemas com discos maiores de 137 GB que surgiram na virada do milênio, quando se usava um endereçamento de 28 Bits. Na verdade a maioria dos fabricantes se preparou, com exceção da Microsoft.
A empresa escolheu não implementar suporte a discos maiores que 2.2 TB em nenhum de seus sistemas de 32 Bits para o consumidor final, incluindo o Windows 7. A Microsoft omitiu este recurso até mesmo na versão de 64 Bits do Windows XP. Se você procura um bom motivo para migrar para a versão de 64 Bits do Windows 7, aqui está ele.
Felizmente é possível encontrar drivers e utilitários que permitem o uso de um HD de 3 TB como disco secundário em qualquer versão do Windows a partir do XP. Digo “secundário” porque só será possível “dar boot” em seu PC a partir de um HD de 3 TB se ele estiver usando uma versão de 64 Bits do Windows Vista ou Windows 7, e se seu PC tiver uma BIOS EFI/UEFI.
EFI (Extensible BIOS Interface) é uma especificação que define uma interface de software entre o sistema operacional e o firmware de um computador, e existe desde (surpresa!) a virada do milênio, quando os problemas com discos com mais de 137 GB começaram a aparecer. Já a UEFI (United EFI) é uma implementação não-proprietária baseada na versão 1.10 da especificação EFI.
Infelizmente, sem suporte à tecnologia por parte da Microsoft a maioria dos fabricantes de placas-mãe não viu motivo para implementar a tecnologia UEFI em seus produtos, pelo menos até agora. A parte da especificação EFI que possibilita o uso de HDs com mais de 2.2 TB se chama GPT (ou “GUID Partition Table”), e substitui o sistema MBR (sujeito ao limite de 2.2 TB), permitindo que os discos tenham partições de até 9.2 Zettabytes, um número enorme e difícil de compreender: para se ter uma idéia, é estimado que a quantidade de dados em todos os computadores do mundo em 2010 foi de 1.2 zettabytes.
O Windows XP e versões posteriores suportam discos formatados com GPT, mas só as versões de 64 Bits do Windows Vista e Windows 7 suportam o acesso a eles durante o boot. Entretanto, Macs e PCs com sistemas Linux de 64 Bits não tem nenhum problema para usar ou dar boot a partir de HDs de 3 TB. A Apple tem suportado a dupla EFI/GPT desde a migração para os processadores Intel em 2006, e mesmo algumas distribuições Linux de 32 Bits suportam discos de 3 TB sem a necessidade de uma BIOS EFI/UEFI.
Você pode usar toda a capacidade de um HD de 3 TB via USB, se tiver uma “gaveta” externa que tenha suporte a eles. O chip que faz a conversão de SATA para USB dentro dela cuida da questão do endereçamento. É por isso que o primeiro HD de 3 TB a chegar ao mercado, em meados do ano passado, era um modelo externo, contrariando a tradição na indústria de lançar modelos internos primeiro.
Se você comprar um HD externo de 3 TB, não terá problemas ao plugá-lo em seu computador. Mas se comprar um disco avulso e tentar instalá-lo em uma gaveta USB, pode ter. Leia os manuais, já que nem todas as gavetas são compatíveis com discos desta capacidade.

Instalando um HD de 3 TB.

Se você tem versões de 64 Bits do Windows Vista ou Windows 7 e quer usar seu novo HD como disco de boot, primeiro verifique se a BIOS de seu computador tem suporte a HDs de 3 TB (consulte o site do fabricante). Se não, você precisará de uma atualização de BIOS (também fornecida pelo fabricante) ou comprar uma placa-mãe nova com suporte aos novos discos. A alternativa é instalar o sistema operacional em um HD menor, para boot, e usar o HD novo como disco secundário, apenas para armazenamento de dados.
Na hora de formatar o HD, não se esqueça de usar o sistema de particionamento GPT em vez de MBR (o software de formatação fornecido pelo fabricante do disco deve ter essa opção). E atenção ao sistema de arquivos: o disco deve ser formatado em NTFS, que tem um limite de 2³² clusters, ou grupos de setores. Isso significa que você deverá usar clusters de pelo menos 1024 bytes, ou será vítima da fórmula que mencionei no começo do artigo. O padrão para discos NTFS é usar clusters de 4096 bytes, o que dá um tamanho máximo de partição de 16 TB, mais que o suficiente.
O problema é que converter partições FAT em NTFS geralmente resulta em clusters de 512 Bytes, portanto não tente fazer este processo em um dos novos HDs. O melhor é criar uma nova partição NTFS com os clusters no tamanho padrão, reinstalar o sistema operacional, e depois copiar os arquivos da partição FAT para o novo disco manualmente. Isso também irá evitar os problemas de alinhamento setores dos quais falaremos adiante.

Alinhando setores

Todos os discos de 3 TB atualmente no mercado usam o Advance Format - um esquema de formatação de disco em baixo nível que usa setores de dados de 4 KB cada, abordagem que melhora o desempenho e diminui o número de endereços necessários para uma certa quantidade de dados.
Mas se você transferir uma partição legada para um drive com Advanced Format (restaurando uma imagem do disco, por exemplo, ou convertendo uma partição FAT para NTFS), terá setores de 512-Bytes, que não se alinham corretamente com o novo esquema.
O resultado é uma queda de desempenho do disco, e ela é notável: depois de corrigirmos uma partição mal-alinhada em um dos HDs de 3 TB que testamos (um Western Digital Caviar Green), vimos o desempenho aumentar em quase 30% durante a cópia de grupos de arquivos e pastas pequenos.
Há utilitários, tanto fornecidos pelos fabricantes de HDs quando por terceiros como a Paragon Software, que são capazes de alinhar partições existentes. Mas o processo pode ser muito lento: realinhar um HD de 1 TB quase cheio usando a Paragon Alignment Tool levou mais de 10 horas.

Testando os HDs de 3 TB

Recebemos de três fabricantes (Hitachi, Seagate e Western Digital) HDs de 3 TB para testes. Todos tiveram desempenho muito bom ao ler e gravar arquivos grandes, bem como na leitura de pastas e arquivos pequenos. Dois deles, o Hitachi Deskstar 7K3000 e o Seagate Barracuda XT, também se saíram bem na escrita de grandes quantidades de arquivos pequenos, enquanto o Western Digital Caviar Green ficou para trás.
No geral o Deskstar 7K3000 teve o melhor desempenho, embora a vantagem sobre o Seagate Barracuda XT tenha sido de apenas 10%. O WD Caviar Green ficou para trás, mas temos de ter em mente que ele foi projetado pensando em economia de energia: ele varia constantemente a velocidade de rotação dos discos de acordo com a necessidade, o que prejudica o desempenho na cópia de grande número de arquivos pequenos, justamente uma das partes de nosso teste.
Outro diferenciador entre os discos foi o software que os acompanha. A Hitachi inclui um utilitário da Paragon Software que permite o acesso à capacidade total do disco em uma única partição de 3 TB. Em contraste, o software da Acronis fornecido pela Seagate e pela WD divide o HD em duas partições, uma de 2.2 TB e uma de 800 MB.
Dos discos mencionados, apenas o modelo da Seagate (também conhecido como ST33000651AS) está disponível no Brasil, com preços por volta dos R$ 700. Com essa quantia dá pra comprar dois HDs de 2 TB e ainda sobra troco para investir em outras peças para o PC. E você não vai ter todos os problemas de compatibilidade citados no artigo.
Apesar de pareceram atraentes, o alto preço por gigabyte e os problemas na instalação limitam a utilidade dos HDs de 3 TB, e os colocam fora do alcance do usuário comum.
Fonte: Jon L. Jacobi, PCWorld EUA
Publicado em: 08-07-2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Crie um pendrive para manutenção do PC

Precisa consertar um computador?
Este kit de ferramentas que rodam em um pendrive pode ajudar.

Gosto de ser um “herói high-tech”. Amigos e parentes sempre recorrem a mim quando tem problemas com seus computadores, e estou sempre disposto a ajudar. Ter as ferramentas certas faz toda a diferença: as que mencionamos neste artigo rodam a partir de um pendrive e, fora um caso de hardware defeituoso, são suficientes para corrigir a maioria dos problemas que podem ser encontrados em um PC moderno.

Com elas eu posso fazer uma faxina em um HD para recuperar espaço, resgatar arquivos que foram apagados, desinstalar programas da forma adequada, verificar o estado do HD, procurar e eliminar malware e, caso a máquina esteja tão “mal” que o sistema operacional sequer inicia mais, carregar uma versão especializada do Linux para copiar arquivos importantes para um local seguro antes de formatar o HD e reinstalar o sistema.

E o melhor: todos os programas são gratuitos, pelo menos para uso pessoal (profissionais podem ter de adquirir uma licença para alguns deles). Mãos à obra!

Ferramentas contra vírus e malware

SuperAntiSpyware Portable Scanner: este não deve ser mantido no pendrive por um motivo simples: o “dicionário” com as definições de malware é parte do executável e atualizado a cada um ou dois dias. O ideal é baixar a versão mais recente em um PC seguro na hora de usar, e aí sim copiá-lo para o pendrive. Para usá-lo, inicie o Windows em modo de segurança (segure F8 quando o Windows começar a iniciar e selecione a opção correspondente no menu), e rode o programa.

HijackThis: está é na verdade uma ferramenta de análise que produz um relatório bastante abrangente, embora um tanto obscuro, da configuração de seu PC, que pode conter pistas sobre uma possível infecção por malware. O site do fabricante contém uma lista de fóruns de discussão para onde você pode enviar os relatórios e obter conselhos sobre como proceder.

AVG Rescue CD: se o Windows nem inicia mais, use esta versão especializada de Linux para procurar por malware e eliminá-lo. Apesar do nome, há versões para criar tanto CDs quanto pendrives “bootáveis”.

Para problemas no HD

PartedMagic: é uma distribuição Linux especializada que roda a partir de um pendrive, e traz uma série de ferramentas para particionar e clonar discos, recuperar arquivos apagados e até fazer uma varredura em busca de malware. É extremamente poderosa, porém voltada a usuários mais avançados que entendem conceitos como particionamento e não tem medo da linha de comando. O site oficial, em partedmagic.com, traz uma documentação bastante completa (em inglês).

HD Tune: os HDs modernos tem um sistema de monitoramento interno (chamado S.M.A.R.T.) que é capaz de analisar constantemente um disco, determinar sua “saúde” e avisar se ele está prestes a falhar. O HD Tune Pro é capaz de lhe mostrar esta informação e muito mais, e é gratuito para uso pessoal (profissionais tem de pagar US$ 35 pelo HD Tune Pro, que tem muito mais recursos).

Tecnicamente este não é um programa “portátil” porque precisa ser instalado. Mas depois disto, basta copiar a pasta com os arquivos do programa para um pendrive para poder usá-lo em qualquer lugar.

 

Para recuperar arquivos e desinstalar programas

Recuva Portable: este é um “uneraser”, um aplicativo que recupera arquivos que tenham sido apagados. A recuperação não é garantida, já que vários fatores podem afetar o sucesso da operação (inclusive o tempo: quanto mais cedo você tentar recuperar um arquivo, melhor), mas em minha opinião o Recuva é um dos melhores programas em sua categoria, e tem dado ótimos resultados.

CCleaner Portable: dos mesmos criadores do Recuva, o CCleaner Portable limpa a “bagunça” no PC, esvaziando o cache, elimnando Cookies e lidando com o “lixo” deixado pra trás pelo Windows e seus aplicativos. Ele também faz a limpeza do Registro (tenha extremo cuidado ao fazer isso) e desinstala programas, embora não tão bem quanto nossa próxima sugestão.

Revo Uninstaller Portable: atualmente todo programa para Windows vem com um desinstalador, mas muitos deles são ineficientes e deixam lixo (na forma de arquivos perdidos e chaves de registro) para trás. A ferramenta de desinstalação inclusa no Windows (conhecida como “Adicionar/Remover programas”) não é melhor, já que simplesmente chama o desinstalador próprio de cada programa.

Mas o Revo, entretanto, elimina o programa usando o desinstalador oficial, e depois faz uma “faxina” eliminando o lixo.  Ele não é perfeito, mas faz um bom trabalho. Um aviso: embora a versão “portátil” e gratuita rode em versões de 64-Bits do Windows, ela não é capaz de remover programas de 64-Bits.

Folder Size Portable: é muito mais fácil limpar um HD “lotado” se você consegue identificar as pastas que ocupam mais espaço. É exatamente o que faz este utilitário da MindGem. Mas há dois poréns: o primeiro e que a versão portátil é marcada como “Experimental”, embora funcione muito bem para mim. O segundo é que os gráficos animados nos relatórios só funcionam se o computador tiver o plugin Java instalado. Mas não se preocupe: com ou sem animações, as informações são as mesmas.

 

Fonte: Lincoln Spector, PCWorld EUA
Publicado em: 06-07-2011

domingo, 3 de julho de 2011

Deixe o Ubuntu com cara de Windows 7

Tutorial ensina como instalar tema visual do Windows 7 no Ubuntu.

Uma das grandes reclamações que acabamos ouvindo de quem tentou migrar o computador pessoal (ou da esposa, ou da mãe, ou da empresa…) para o Linux é que o visual do Linux é bem diferente e portanto a curva de aprendizado é grande, exigindo muito tempo do usuário para se adaptar – tempo esse que ele não pode gastar (por ser um funcionário que depende da produtividade) ou não quer gastar (no caso da mãe, que não quer aprender de novo como chegar ao Paciência…).

Pessoalmente acho isso um pouco forçado, se os usuários conseguiram migrar do Windows 98 para o XP e depois para o Vista (considerando os maiores saltos no visual do sistema), a curva de aprendizado para usar o Gnome não deveria ser tão grande. Enfim, questões filosóficas à parte, e se fizéssemos diferente? E se em vez de obrigarmos o usuário a se encontrar em um novo sistema visual, usarmos o visual  do Windows? Assim, seu sistema que hoje é assim:

ubuntunormal-580x327

Bonito, simples, agradável

Pode ficar assim:

ubuntuwindows-580x362

Blasfêmia! Queimem o herege!

Em um primeiro momento pode parecer profano usar um tema que vai transformar seu Ubuntu em um Windows (afinal, se você quisesse o Windows era só instalar o Windows, certo?), mas para usuários iniciantes é uma boa solução. Usando esse tema e instalando o conjunto correto de aplicativos, é perfeitamente possível emular o sistema Windows no Linux, e assim diminuir a curva de aprendizado na migração. Para a empresa em que você trabalha ou para sua mãe, é perfeito.

O processo de transformação é relativamente simples: você baixa um arquivo compactado, descompacta e executa o script de instalação (ou de desinstalação, se você não gostou do resultado final), respondendo algumas perguntas que serão feitas durante a instalação. Mas, antes de continuarmos, alguns avisos importantes:

  • O processo de alteração do visual inclui a instalação de alguns programas e edição de arquivos de configuração do Linux. Se você não tem muita ideia do que está fazendo ou não pode se dar ao luxo de ficar sem usar o computador caso o procedimento dê algum erro, evite seguir os procedimentos abaixo;
  • Essa modificação não permite rodar programas do Windows, apenas altera o visual. Se você realmente quiser executar aplicativos nativos do Windows, a melhor solução é instalar e configurar o Wine junto com esse tema;
  • O TB não se responsabiliza por eventuais problemas no sistema operacional de seus usuários. Todo o procedimento foi devidamente testado e validado, portanto não adianta aparecer aqui depois gritando “EU PERDI MEU SISTEMA OPERACIONAL! VOU MATAR A FAMÍLIA DO REDATOR E DOS EDITORES!!!!!11111ELEVEN!!!!!”;
Começando com a heresia

Dito isso, vamos ao procedimento. Você vai precisar de uma instalação do Ubuntu 10.04 e uma conexão com a internet para começar. Antes de começar, atualize o seu Ubuntu digitando os comandos abaixo no Terminal:

sudo apt-get update
sudo apt-get upgrade

Com o Ubuntu atualizado, é hora de baixar os arquivos que modificarão o visual. Ainda no terminal, digite:

wget http://lite.fr.nf./r-f

tuto-ubuntu-windows7-01

Invocando o coisa-ruim

O que esse comando faz é baixar os arquivos necessários para o ritual. Ao término, você deverá ter um arquivo chamado Win2-7Pack_v5.8_Multilang_Aero_MD5:9eeb04aa8847938a2b325b3e81c4ae2d.tar.lzma no diretório em que você rodou o comando acima. Vamos dar uma rápida diminuida nesse nome, com um comando rápido:

mv Win2-7Pack_v5.8_Multilang_Aero_MD5:9eeb04aa8847938a2b325b3e81c4ae2d.tar.lzma Win2-7Pack.tar.lzma

Agora você deve ter um arquivo Win2-7pack.tar.lzma. Melhor, não? Continuemos. Agora, rode os dois comandos abaixo no terminal:

unlzma Win2-7Pack.tar.lzma
tar -xvf Win2-7Pack.tar

tuto-ubuntu-windows7-02

Você pode usar o Nautilus, mas não tem a mesma emoção do terminal

Isso irá descompactar os arquivos em uma pasta. Agora, é hora de rodar o script de instalação do tema. E aqui tem uma pegadinha: se você usa o Ubuntu em inglês ou espanhol, basta acessar a pasta pelo Nautilus e clicar no arquivo GUIInstall.sh. Se o seu Ubuntu estiver em português, você ainda vai ter usar um pouco o terminal. Motivo? O script “se perde” se o sistema não estiver em determinados idiomas, e começará a exibir diálogos em branco e em loop infinito. Assim, no terminal, acesse a pasta com os arquivos e digite o comando:

./GUIInstall.sh --language

Isso chamará uma janela adicional perguntando em qual idioma você quer que o script rode. Escolha o que achar melhor, e vamos em frente. Nesse ponto, o script vai começar a verificar o que você já tem instalado no sistema e vai fazer uma série de perguntas, solicitando a instalação de alguns programas extras e afins. Você pode definir o que vai querer instalar ou não, mas a dica é: se a sua máquina é modesta ou se você rodando em uma máquina virtual, evite efeitos 3D.

tuto-ubuntu-windows7-03

Na minha máquina virtual marquei poucas coisas, mas em uma máquina boa pode ir na fé

Ao final do processo, será pedido para você sair do sistema para que algumas alterações entrem em vigor. Faça isso, e vislumbre o resultado.

tuto-ubuntu-windows7-041

MEU DEUS, O QUE EU FOI QUE EU FIZ? ESTOU SUJO! SUJO!

Agora seu Ubuntu terá a cara do Windows 7, e até mesmo os menus mudaram para ficar o mais próximo possível do sistema da Microsoft. Acima, a minha pasta de usuário. Perceba que até mesmo os ícones mais básicos mudaram.

E como faço para voltar ao que era antes?

Se mexer com leis sagradas do universo não lhe agrada, fique tranquilo. No mesmo diretório, há um arquivo chamado GUIUninstall.sh. Basta clicar nele, seguir as instruções, e voltar ao Ubuntu bom e velho de guerra.

Fonte: TECNOBLOG: Diário Tecnológico
Por: Paulo Graveheart
Original em: 03/09/2010 às 13h25